segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A nossa INDEPENDÊNCIA - Parte II - Um pouco da Vida

A Independência é algo que sempre buscamos, ou sempre temos por objetivo. Nosso país conseguiu a Independência política, o “desligamento” de Portugal, e adquiriu soberania para se relacionar internacionalmente, se tornou um país INDEPENDENTE!



Mas quanto a nós, os brasileiros? E quanto aos outros que pertencem aos mais diversos países espalhados pelo mundo inteiro? Quantos de nós alcançamos a tal sonhada Independência? Será que realmente somos seres humanos independentes?






Os tratados internacionais, os direitos humanos, a Constituição brasileira, enfim, as leis, os pactos firmados até os dias de hoje, sempre visam uma forma de independência das partes, sempre existirá o desejo pela independência. Isso é fato, o humano que busca ser um ser, encontra na independência o ápice de tal sentido.


O problema está em como nos relacionamos com essa INDEPENDENCIA.


Desde criança, somos ensinados a sermos independentes. Nossos pais nos ensinam diversos deveres, que no decorrer de nossa idade, começamos a deselvonver sozinho. Desde um pequeno ato de higiene pessoal, até as maiores ações de relacionamentos e amizades, somos treinados à independência. Afinal, haverá um dia que nossos pais possivelmente não estarão presentes para escolher por nós, fazer por nós, tomar a responsabilidade por nós.





Em nosso tempo, século XXI, encontramos o homem em crise. Uma crise que aparentemente não existe, pois esta camuflada nas riquezas, na beleza, na “aparência” em si. Mas a verdade é que tal crise é real, e na maioria das vezes, fechamos os olhos diante dela.

Vivemos uma crise oriunda de nossa sede independente. Vivemos uma crise que tem dimensões extremas, e muita das vezes, é expressamente subjetiva, abstrata, interior. Cada ‘“humano”, carece de outro para sobrevivência. Precisamos e muito dos outros que estão ao nosso lado, nascemos totalmente dependentes, nossa natureza é dependente, mas buscamos a independência.




É você! Sim, você!




Você quem escolhe depender de alguém ou não em sua vida. Existem situações em nossas vidas, que precisamos depender dos outro, isso nos faz realmente humanos, pois nascemos para relacionarmos, criarmos laços, vínculos enlaçados na cordialidade fraternal. Nascemos para amar, expressar nossa natureza.




E como podemos amar, se somos seres tão independentes? Como uma esposa independente poderá demonstrar amor ao marido, e vice-versa? Como um filho totalmente independente poderá sentir gratidão à mãe, ao pai, aos próprios irmãos? Como posso ser alguém, quando convivo com ninguém? Quando posso alcançar a independência verdadeira?




É quando consigo depender daqueles que por mim um dia também dependeram, ou poderão depender. Quando conseguir enxergar que além das minhas vontades e dos meus desejos, existem outras vontades, outros desejos, que embora não sendo meus, fazem parte de mim, pois vivo em um planeta de seres com a mesma natureza que a minha: O Amor

Se fomos criados a imagem e semelhança do Amor, (Pois Deus é Amor), então, dos nossos atos, o mais sincero e natural, é a capacidade de AMAR! (Adoração e Vida)


E nestes tempos, devemos fazer como diz a linda canção:

 
Quero ser como criança.. te amar pelo que és... voltar a inocência..
 
Que nesta data da INDEPENDENCIA DO BRASIL, possamos refletir, até que ponto a verdadeira independência nos ajuda, nos edifica?

Que sejamos independentes à servidão dos vícios, ao jugo do inimigo, às mágoas e aos desprazeres da vida. Mas por outro lado, que venhamos depender todos os dias, do Amor de Deus, do nosso próximo, daqueles que estão prontos a serem também dependentes de alguma forma de nós, pois somos ligados pelo amor.



Que Deus Abençoe Ricamente a Sua vida!



Dieison Henrique 060910

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A nossa INDEPENDÊNCIA - Parte I - Um pouco da história

Introdução


A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.


Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."


O processo de independência


Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

fonte:http://www.suapesquisa.com/independencia/




Será que podemos aprender com isso??? 7 de setembro??

O Texto II Vai ser postado em breve.

 


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Papai nao dorme!

E pensar que todos somos levados ao cansaço, ao stress, ao sono. Pensar que sempre precisamos descansar nosso corpo, e tabém nossa alma. Somos afligidos durante o dia, atribulados durante a noite. Nos sentimos fracos quando precisamos dormir, descansar.

Sempre fazemos isso, isso é humano, é normal.

Os meus pais sempre quando passam por isso, eles procuram o descanso, se dirigem ao quarto, deitam, e dormem para descansar.

Quando éramos pequenos, precisávamos ainda mais de descanso, a gente dormia quase que o dia todo. Dizem que é um bêbê pode durmir até 20 horas por dia, nos primeiros dias de vida. É interessante né? Quanto mais o tempo passa, menos tempo a gente encontra pra descansar, deitar e dormir. Muita das vezes, não fazemos isso por falta de tempo ou otros fatores.

Mas uma das coisas interessantes que acontecia quando éramos bêbês, é que quando sentíamos cansados, chorávamos. Sim. era o a gente sabia fazer. E era quase que automático, logo alguém nos pegava, nos acarinhava, e éramos ninados pelos braços de quem nos pegava, e na maioria das vezes, era a Mamãe ou o Papai.

Quando trovejava, a gente assustava, e chorava, mas se sentíssemos segurança no colo do papai, logo sentíamos consolados e firmes, seguros, no colo do papai. 

Pois bem, mesmo assim, haviam momentos, que nossa mamãe, ou nosso papai, dormia, e se cansava também, e quando o trovão bradava nos céus, logo nos sentíamos assustados, e chorávamos, pois papai dormia.

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Hoje, somos filhos, mas não apenas de nossos queridos e amados pais físicos, carnais, de carne e sangue. Somos filhos do Aba Pai! Sim, do Papai, com letra maiúscula! Temos segurança em todos os momentos, não importa quais forem os momentos, sempre seremos cuidados, afagados, abraçados, ninados, acarinhados pelas mãos, pelos dedos do Papai!


Somos filhos do melhor Pai de todos!

MEU PAI, TAMBÉM É O SEU PAI!!! Meu irmão! Somos cuidados por nosso Papai!

Nosso Papai não dorme, não se cansa!
Mesmo quando trovejar, não se preocupe, não se assuste, pois estamos no colo do PAPAI!


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A letra de um dos louvores mais lindos que já ouvi. - Pr. Luiz Herminio

Filho olhe para céu
Veja essa luz
O amor que há em mim
Nesta canção de ninar

Papai não dorme
Papai não se cansa
Não me assusto se troveja
Pois estou com meu Pai
Papai não dorme
Papai não se cansa
Não me assusto se troveja
Pois estou, no colo do Papai!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

As pequenas GRANDEZAS!?

Como as coisas mudam né?

O crescimento acelerado das cidades, o desenvolvimento, as grandes contruções, as mega estruturas, os enormes aviões, os grandes projetos, as enormes fábricas, os milhares de funcionários, os milhões de estudantes, os bilhões de pessoas que vivem neste gigantesco planeta, que está firmado neste infinito universo.

Já pensou sobre isso? Tudo hoje tem se tornado "gigante" diante dos nossos olhos. A pequena casinha, simples, mas aconchegante, já não serve, os olhos anseiam por uma outra maior. O carro simples, mas que é conservado e prestativo, já não tem sido tão valorizado, pois os olhos enxergaram um outro maior. Os nossos olhos convertem imagens em necessidades, desejos, prazeres, objetivos.

O pior é que nem sempre essas "necessidades" são realmente necessidades. Na maioria das vezes são apenas desejos, vontades, vaidades.

Acredito que foi isso que pensou o Pregador, quando escreveu o livro Eclesiastes. Depois de observar o mundo de sua época, o comportamento das pessoas, os desejos passageiros, temporais que permeiavam aquele povo, ele concluiu dizendo:

Vaidade. Tudo é vaidade.

Talvez, para muitos adolescentes, jovens sonhadores, estas palavras não sejam tão impactantes, pois ainda vivem o período em que tudo parece ser real, concreto, válido, e muitas vezes, verdadeiro. 

Não existe problema em planejar, sonhar, desejar algo. O problema surge quando criamos uma expectativa nestes desejos, maiores do que realmente são. 

Eu posso criar uma galinha em meu quintal. Posso planejar, sonhar, traçar metas a respeito dos ovos que a galinha há de botar. Porém, se eu começar a pensar, sonhar que aquela galinha irá botar quatro ovos de cada vez eu vou me frustrar. Eu posso ter meu objetivos relacionados aos ovos que aquela galinha irá botar, e ser feliz, cumprir os objetivos, desde que eles estejam dentro destes princpios básicos da vida ,onde o fogo irá queimar, a água irá molhar, o homem irá morrer, a galinha irá botar um ovo de cada vez.

Criar expectativas que excedem ao real, muitas vezes podem nos trazer decepções. Sendo assim, devemos sempre ter o bom senso diante das coisas. Nem tudo que nossos olhos veem são realmente o que parecem ser. A visão é muito importante, porém, a visão humana em si, é muito superficial. Por isso citamos aquela velha frase:

"As aparências enganam"

Procure ser realista, sem perder a sensibilidade de um sonhador, sempe haverá tempos e espaços para milagres, mas lembre-se: Se milagre fosse algo comum, não seria chamado de milagre. Muitas coisas podem ser resolvidas pelo esforço, pela vontade, pelo trabalho. Quando tudo isso falhar, não podemos perder a esperança, pois um milagre pode acontecer.

É possivel ser sensato sem perder a sensibilidade. É bom que sejamos sábios, coerentes, sem perdermos a fé, pois essa é inabalável. Ao homem que entende as "vaidades" da vida, resta uma vida de vaidades bem vividas, pois tal homem discerne o querer do poder, a vontade da necessidade, a visão da percepção, a aparência da essência.

Cuidado com os Grandes pequenos, perceba os pequenos Grandes!

Dieison Henrique
01062010


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